Ansiedade e Síndrome do pânico – qual é a diferença e como tratar?
Ansiedade
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), como era de se suspeitar, o nosso país é possuidor da maior taxa de transtornos de ansiedade no mundo. Quase um décimo de nossa população sofre algum tipo de ansiedade.
Um certo grau de ansiedade é normal e necessário pois evita nossa exposição a situações perigosas além de melhorar nossa performance para realização de nossas diversas tarefas e cumprimento de compromissos, e nesta forma dura apenas por pouco tempo não afetando nosso comportamento social e no trabalho. Desde a infância podemos experimentar sensação de expectativa antes de uma festa de aniversário ou de uma prova na escola, mas esta é uma “ansiedade normal”
A ansiedade pode ser descrita como uma desconfortável sensação de alarma ou preocupação a respeito de algo concreto e objetivo ou por algo de natureza não específica. No entanto quando excessiva ou prolongada se torna anormal e causa influência negativa sobre nossas vidas chegando a causar sintomas físicos e psíquicos como:
Palpitações
Náuseas
Falta de ar
Tremores
Boca seca
Dificuldade para deglutir
Suor anormal
Sonolência
Irritabilidade
Dificuldade de memória
Fadiga
Tonturas, e estes sinais revelam a conhecida crise de ansiedade.
A ansiedade pode ser descrita como uma desconfortável sensação de alarma ou preocupação a respeito de algo concreto e objetivo ou por algo de natureza não específica
Causas de Ansiedade
Há várias possíveis causas e os pesquisadores tem buscado mais conhecimentos nas áreas da biologia, psicologia e dos fatores sociais relacionados ao seu desencadeamento, mas acredita-se que os seguintes aspectos desempenham um papel importante na ocorrência dos transtornos ansiosos:
- Predisposição de acordo como tipo de personalidade
De acordo com características próprias de cada pessoa a ansiedade pode surgir mais ou menos intensa e evidente.
- Fatores sociais
A exposição a fatores adversos tais como violência, pobreza, distúrbios de relacionamento social ou em família, abusos de toda ordem, expectativas de vida são situações que costumam desencadear transtornos de ansiedade.
- Doenças em vários graus de gravidade
Qualquer doença da qual sejamos portadores nos causa dúvidas e apreensão quanto ao futuro de nossa integridade e bem-estar, em especial as doenças cardiológicas, neurológicas, degenerativas e câncer, e isso por sí só já é motivo mais que suficiente para nos tornarmos ansiosos.
- Drogas e medicamentos
Tratamentos hormonais, uso de anticoncepcionais (pílula), corticosteroides e até mesmo tranquilizantes.
- Alterações de neurotransmissores cerebrais
Neurotransmissores são substâncias que nosso cérebro se utiliza para manter seu funcionamento em ordem e harmonia, deles dependem nosso humor, memória, concentração e raciocínio. Quando o balanço químico destes componentes se desequilibra provocam sintomas de depressão, ansiedade e outros transtornos.
- Causa hereditária e genética
Se seu pai, mãe ou irmãos sofrem de ansiedade há uma chance maior de você também desenvolvê-la, este fator associado com outros aspectos sociais podem juntos predispor a ansiedade e transtornos correlatos.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-5) classifica os transtornos de ansiedade nas seguintes categorias:
Transtorno de ansiedade generalizada
Transtorno obsessivo compulsivo
Fobia social
Transtorno do pânico com ou sem Agorafobia (Dificuldade de sentir-se seguro em qualquer lugar público)
Transtorno de estresse pós-traumático
Transtorno de estresse agudo
Ansiedade devido a causas médicas
Transtornos por uso de substâncias indutoras de ansiedade
Diagnóstico da Ansiedade
Realizado basicamente pela identificação por parte do médico dos sintomas que compõe seu diagnóstico, no entanto o profissional deverá diagnosticar doenças coexistentes do paciente (por exemplo distúrbios da tireóide, diabetes) bem como identificar os efeitos colaterais de remédios em uso (que possam causar ansiedade), consumo de álcool, café, cigarros, drogas ilícitas, situação familiar e de trabalho potencialmente geradoras de ansiedade, etc.
Não existe exame laboratorial e nem testes psiquiátricos para confirmar seu diagnóstico, porém existe uma espécie de questionário (Escala de Ansiedade de Hamilton) que os médicos podem utilizar para avaliar a intensidade do problema.
Pânico
Quando esta ansiedade se torna muito intensa e surge repentinamente ela passa a se chamar de Síndrome do pânico e você poderá experimentar os seguintes sintomas:
Dificuldade de respirar
Medo de morrer
Pensamentos apavorantes ou sensação de irrealidade
Secura da boca
Perda do foco visual
Suor frio
Agorafobia
Sensação de estar fora de controle ou de ficar louco
Calorões ou calafrios
Diferença entre Ansiedade e Síndrome do pânico
Enquanto a ansiedade tem como causa básica um fato concreto como um desafio a ser vencido, o pânico não tem hora nem motivo para acontecer podendo vir inesperadamente em locais inconvenientes.
Tratamento Homeopático da ansiedade e síndrome do pânico
Temos tratado várias doenças crônicas bem como os transtornos de ansiedade através da homeopatia com resultados muito satisfatórios pelos últimos 30 anos. Os medicamentos homeopáticos podem seu usados sozinhos sempre que possível, ou em associação à medicação convencional que o paciente já vem usando até que se possa finalmente abandoná-la.
Benefícios
O tratamento homeopático se baseia na análise individual de cada caso e alguns benefícios que se alcança através dele são:
Melhoria do estado ansioso, do bem estar geral, da disposição e do sono
Tratamento seguro, de baixo custo e sem efeitos colaterais
Se você já estiver em tratamento com tranquilizantes e ansiolíticos sua interrupção súbita poderá provocar sintomas de abstinência dos mesmos (“efeito rebote”), por isso deverão ser continuados até que seja possível sua redução progressiva e retirada.
Duração do tratamento
Depende dos seguintes fatores:
- Tempo de duração da evolução do distúrbio
- Nível de dependência das drogas ansiolíticas (tranquilizantes) em uso
- Intensidade e duração do transtorno
Geralmente temos observado melhoria inicial variando em torno de 4 a 8 semanas de tratamento e a duração total do tratamento de 6 a 12 meses ou mais. O tratamento homeopático da ansiedade se baseia numa profunda compreensão do drama existencial do paciente, o modo particular com que lida com o problema e suas tendências genéticas. É livre de efeitos colaterais e não provoca dependência de uso como os ansiolíticos tradicionais possibilitando reduzir ou mesmo interromper o uso destes.
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